quanta

Onde toda vida seja importante,
Onde possamos ver, e viver, o humano, em nós.
E a possibilidade de atuar no ambiente, mundo.
Nunca mais respirar ar fétido,
E sim a respiração, quantum

De acordo com o dicionário Aurélio, quantum é:
(quân). [Lat.] S. m. Fís. 1.Quantidade indivisível de energia eletromagnética que, para uma radiação de freqüência f, é igual ao produto h . f, onde h é a constante de Planck. 2. Partícula associada ao campo. {Pl.} quanta.
Respirar trata-se de uma função orgânica, ao mesmo tempo em que quantum esta para o campo da molecular.

Algumas coisas acontecem e eu não consigo respirar como um bebê a perder o fôlego por qualquer motivo simplório no cotidiano.
Eu não respiro muito bem de fato e nem me preocupo muito com isso acho uma grande tolice essa coisa life de vida. É claro as duas palavras significam a mesma coisa mais elas representam mundos e o fora delas representam coisas distintas também. E por falar na maldição da vida, sabe que eu tenho um livro sobre a vida dos vampiros, calma, eu não acho que vampiros existem mais temos algo em comum com essa Persona vampírica também somos amaldiçoados pela vida. E estamos mortos em vida…..
As pessoas não sabem que existo, não estou aqui para ninguém e ninguém está aqui para mim. Parece que nada se encaixa com o quanto que meu corpo aguenta. E quando sinto um pouco da horrorenta life que comprei nas prateleiras, no outdoor e me (re)encontro no auge de uma autenticidade, tenho certeza estou vivo na hipocrisia absurda de uma existência que não existe. Em um dentro e fora que blasfema sobre um eu. O conhecimento explora demais o território que nem o eu mesmo vasculhou e quer saber não estou interessada. Minhas escrita, palavras e frases estão bloqueadas porque sei muito sobre elas mais do que deveria para utiliza-las como criação e desdobramento do que não sou eu e que não confunda o que é do outro ser ou não. Pois isso são meras confusões da linguagem. Esta que me precede e que só consigo viver e falar sobre esta. Eu preciso que exista dois mundos e duas possibilidades para cada um desses mundos que se colocam por isso dizer se estou morta ou viva é muito importante. Pensar no entre a morte vida é assustador. Eu poderia lhe explicar que nesse momento meu coração começa a bater mais forte seria uma problema pois eu não tenho órgãos. E então se não tenho porque a necessidade em explica-lhes o que vem de mim? Eu senti algo de fato! E então? Sentir algo não me obriga sair por aí dizendo sobre esse algo que sinto. Eu usei o verbo sentir talvez nem seja o caso. Infelizmente a linguagem é limitada não consigo enunciar nada muito importante pode até ser que consiga mas nesse momento não. Então por enquanto vou sair por aí vomitando. Dizendo sobre tudo aquilo que não quero dizer. Falar altas barbaridades pois só preciso gesticular meu maxilar todos os dias, se bem que beijar um outro seria uma atividade muito melhor que a fala. Mas perco toda minha respiração em beijar alguém. Por alguns instantes parei de escrever bom dialogava sobre alguma conjuntura politica nada muito importante eu nunca entendo porque a concepção de politica é tão distante do micro, do sujeito, do local. Talvez porque o micro, o sujeito e o local seja sempre relativo e a politica é algo muito concreto, duro e real. Estou percebendo uma dicotomia em tais idéias, eu sou um ser muito pouco criativo e ainda vivemos em 2012. A selva de pedras é tudo que temos.
Tem dias que é isso, eu não quero fazer completamente nada e estou cansada das notícias e leituras pesadas para mostrar a outros o que vejo do mundo estou casada de me modelar. A história das coisas nunca me cansa mais o quadrado fechado quebrado para o pensamento sensível me deixa completamente cansada. Sabe estou com muita falta de ar. O ar em São Paulo é horrível. E adoraria ficar aqui falando sobre o efeito estufa e a poluição a a droga da humanidade estupida que de vez construir uma sociedade menos estupida só faz merda com suas leis e cidade horríveis. Mais o que eu quero também é me colocar dentro disso pois a cidade é uma construção minha. E eu permito que os prédios sejam sujos e feios ao invés de pintar lhes com arte, apesar que eu não poderia sair por aí primeiro tenho mais o que fazer trabalhar, estudar, ser alguém na vida. E segundo não posso intervir tanto assim na cidade na real eu não poderia pintar uma parede de um prédio se eu quisesse. E jamais teria grana para as tintas. Nossa quantos entraves para ecoar minha voz na cidade tenebrosa. Eu nem me importo muito pelo que escrevo, escrever é um processo que me desfaz no que não desejo mais dentro de um eu que não existe. Quando sinto minha volta tudo me parece tão estranho, eu sei que é complicado utilizar ‘tudo’ ‘nada’ ‘nunca’ ‘sempre’. Mas prepotência e arrogância são bons apelidos então posso falar no infinitivo sempre que quiser a escrita é nesse momento, e por mais que minha mente sinta necessidade de demonstrar quaisquer coisa não faz sentido controlar a si mesmo para escrever. Faz sentido estar contra si, o si vem só mesmo lugar que a mente. Por falar em si eu gostei muito da ideia de contar as história dos objetos. Imagine só o que uma cadeira poderia dizer sobre si mesmo, acho que muitas coisas. Um cadeira de um ônibus público poderia dizer que já milhares de pessoas já sentaram nela, os tipos de pessoa, seus cheiros, suas ansiedade no caminho. O que será que eu poderia dizer sobre minha história? Quantas pessoas já sentaram em mim? Mas será que contar minha história é dizer para o que que sirvo? Talvez eu não sirva para nada! Eu sempre tento servir para alguma coisa. Gosto de ter uma função em tudo. Já pensou viver sem fazer nada? O que eu tento descobrir com todas essas questões? Me esqueço que não há nada a ser des coberto, des velado. Gostaria de destituir da minha ideia de mim, de minhas funções. de minha, de. A desaparecer da Ideia. Em aparecer logo no desespero de alguém que não mais respira sem saber se é pelo ar ou nem ao menos se importar com uma ideia de ar. des tituir me da ideia. Não preciso desta pois eu posso ver, ouvir, sentir de diversas formas o mundo-eu todos os dias.

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